DEUS O FEZ SENHOR E O COLOCOU
ACIMA DE TUDO
As
celebrações da Semana Santa que se iniciam com o Domingo de Ramos não são
simples lembrança de fatos que aconteceram num determinado tempo da história. O
que se faz nestes dias é a atualização de tudo o que se chama Mistério da Fé. A
procissão com a bênção dos ramos representa a Igreja com todos os batizados construindo
o Reino de Deus, embora vivam as fragilidades da condição humana.
Nesta
celebração são proclamados dois textos do Evangelho. O primeiro que narra a
entrada de Jesus em Jerusalém, fato que, na verdade, é um único que culmina com
a paixão e morte de Jesus. O mesmo povo que proclama “Bendito o que vem em nome do Senhor” é o que grita “ele não, solte-nos Barrabás” e que logo
depois afirma amedrontado “verdadeiramente
esse homem era Filho de Deus”. Essas três situações continuam a se repetir
no dia a dia dos cristãos.
Para
cada pessoa na atualidade continua atual a palavra de São Paulo na carta aos
Filipenses: “Jesus Cristo esvaziou-se a si mesmo, para que
em todos os lugares e em todos os tempos, todos os joelhos se dobrem e toda
língua proclame: Jesus é o Senhor!”.
A força divina que o Profeta
Jeremias descreve na primeira leitura: “Mas
o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei
abater o ânimo”, foi
o sustento de Jesus diante de todas as dificuldades até mesmo quando ele pede: “Pai se é possível afasta de mim este cálice”
e ainda: “Meu Deus, Meu Deus porque
me abandonaste”.
A oração que
se faz no salmo: “Todos os que amam o Senhor Deus, lhe cantem louvores, lhe glorifiquem
os descendentes de Jacó e o respeitem toda a raça de Israel”.
Como última palavra para guardar no coração:
Celebrar a semana santa um encontro vivo com Jesus vivo, que obviamente também
acontece no encontro vivo com cada pessoa com quem se tem relação no dia a dia.
Neste sentido ganha ainda mais sentido a oração da
missa que diz: “Concedei-nos aprender o
ensinamento de sua paixão e ressuscitar com ele na glória”.
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