E NOS MOSTRE O SENTIDO
QUE A VIDA CONTÉM...
A existência humana é
feita de altos e baixos. Determinados momentos da vida a pessoa está bem, todas
as situações concorrem para a realização
pessoal e daqueles que lhe são próximos. Os negócios dão certo, a saúde esta
bem, as relações familiares e sociais também se completam. Enfim, se pode dizer
que naquelas ocasiões “Tudo vai bem!”
Porém, não faltam
ocasiões em que parece nada dar certo. Tem-se a impressão que todos voltaram as
costas e que até Deus se esqueceu das pessoas e da humanidade. E nestes casos
como que num efeito dominó tudo parece dar errado. É o que se costuma
qualificar como “Um dia daqueles”.
Este último sentimento
é o que Jó manifesta na primeira leitura deste domingo: “Não é acaso uma luta a vida do homem sobre a terra? Seus dias não são
como dias de um mercenário? Como um escravo suspira pela sombra, como um
assalariado aguarda sua paga assim
tive por ganho meses de decepção, e couberam-me noites de sofrimento”.
Nesta situação, uma atitude é indispensável: Descobrir o verdadeiro rosto de Deus. Aquele que é
louvado pelo salmo proclamado na liturgia deste domingo: “Ele conforta os corações despedaçados, ele
enfaixa suas feridas e as cura; fixa o número de
todas as estrelas e chama a cada uma por seu nome”.
Exatamente o mesmo rosto que Jesus revelou com suas ações em
favor dos que encontrava com necessidades. No evangelho Ele vai à casa de Pedro
e “A sogra de Simão estava de cama, com febre, e
eles logo contaram a Jesus. E ele se
aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a
levantar-se. Então, a febre desapareceu”.
Como se isso não bastasse, o relato de Marcos mostra outras
ações de Jesus: “É
tarde, depois do pôr-do-sol, levaram a Jesus
todos os doentes. Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças”. A narrativa deste domingo se conclui: “Jesus andava por toda a Galileia, pregando em suas
sinagogas e expulsando os demônios”.
Para dar sentido a existência e evitar que os momentos de sofrimento
se transformem em tempestade permanente, um convite dirigido a toda pessoa:
Gastar a sua vida para diminuir o sofrimento dos demais.
Participar da celebração da Eucaristia, rezar com os irmãos
na mesma fé são maneiras de erguer a cabeça e de reconhecer a ação maravilhosa
que Deus faz e fez em favor de todas as gerações. Ontem como hoje Deus conforta
os corações despedaçados.
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