Ó VEM
CONOSCO, VEM CAMINHAR,
SANTA MARIA VEM!
Se tem
uma coisa que alegra o coração das pessoas é poder ser útil para alguém. Na
mesma proporção não há ninguém que não se alegre quando recebe gestos de
bondade e carinho. Sem dúvida é oportuna a frase atribuída a São Francisco de
Assis: “Ninguém é suficientemente
perfeito que não possa aprender com o outro”. É nesta perspectiva que se pode melhor
celebrar a solenidade de N. Sra. Aparecida, mãe do povo brasileiro.
O
Evangelho começa dizendo que houve uma festa de casamento e afirma que entre os
convidados estavam Maria e os discípulos de Jesus. Preocupada, como toda boa
mãe, Maria percebe o sofrimento dos responsáveis pela festa quando o vinho veio
a faltar. Ela não tem dúvida que pode dar a sua contribuição e na discrição
feminina se aproxima do Filho a quem diz: “Eles
não têm mais vinho”. Jesus ouve o pedido da mãe e responde de acordo com a
cultura do seu tempo: “Mulher não chegou
minha hora”. Como quem diz: “Deixa comigo...” Maria estava tão convencida
que Jesus teria uma alternativa que faz o “meio de campo” entre os que estavam
servindo: “Façam tudo o que Ele lhes disser”. O resultado desse diálogo
dispensa comentários.
Semelhante
situação se dá quando o Amã, ministro do rei da Pérsia havia condenado a morte
os exilados de Israel. O Texto coloca Ester diante do rei para lhe fazer um
pedido: “o rei lhe disse:
"O que me pedes, Ester; o que queres que eu faça? Ainda que me pedisses a metade meu reino, ela te seria concedida". Ester respondeu-lhe: "Se ganhei as tuas boas graças, ó rei, e se for de teu agrado, concede-me a vida - eis o meu pedido! e a vida do meu povo - eis o meu desejo”.
"O que me pedes, Ester; o que queres que eu faça? Ainda que me pedisses a metade meu reino, ela te seria concedida". Ester respondeu-lhe: "Se ganhei as tuas boas graças, ó rei, e se for de teu agrado, concede-me a vida - eis o meu pedido! e a vida do meu povo - eis o meu desejo”.
Na
leitura do Apocalipse, é mais uma vez a figura feminina que enfrenta o poder do
dragão e o resultado é também surpreendente: “Apareceu no céu um grande sinal: uma
mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa
de doze estrelas. E ela deu à luz um filho homem, que
veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o filho foi levado
para junto de Deus e do seu trono”.
Eis que
o Brasil vive dias em que a corrupção, a safadeza e toda forma de desrespeito
para com as pessoas se fazem notar em todas as instâncias de governo. Neste
contexto se celebram os 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora.
Devotos de todas as partes e em todos os lugares celebram essa data na firme
esperança que o Brasil se conserte como foi consertada a imagem de encontrada
nas águas do rio Paraíba e que se junte o corpo e a cabeça a fim de que
tenhamos uma sociedade de paz e justiça onde não falta a vida e nem o vinho da
alegria e da concórdia. Cada pessoa é convidada a ser missionária, fazendo tudo
o que disse Jesus e confiando todas as preocupações a Maria na certeza que, mais
uma vez, ela não esquecerá as necessidades do povo brasileiro.
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