ALEGRAI-VOS
E EXULTAI
No
dia de São José neste ano o Papa Francisco publicou uma carta com o título: “Alegrai-vos e exultai”. O conteúdo da
carta é um chamado à santidade no mundo atual. No primeiro capítulo o Papa escreveu:
“Gosto de ver a santidade no povo
paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens
e nas mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas
consagradas idosas que continuam a sorrir. Nesta constância de continuar a caminhada
dia após dia, vejo a santidade da Igreja militante. Esta é muitas vezes a
santidade ao ‘pé da porta’ daqueles que vivem perto de nós e são um reflexo da
presença de Deus, ou por outras palavras “esta é a classe média da santidade”
(GE 7).
E
ser santo não é outra coisa senão ouvir a Palavra de Deus e colocar em prática o
Evangelho deste domingo. Marcos mostra Jesus cercado por duas categorias de
pessoas: um grupo que o chama de louco e outro que consideram as suas ações
como se fossem obras do diabo e afirmam que ele está possuído por Belzebu. Por
sua vez Jesus é muito claro na suas declarações e sem meias palavras diz que
estes dois grupos estão divididos entre si e que seus dias estão contados: “Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e
se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído”. E conclui com duas frases espetaculares: “Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa. E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: 'Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído”. E conclui com duas frases espetaculares: “Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa. E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: 'Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
O fim do reinado de
satanás que Jesus afirma estar acontecendo é a concretização da responsabilidade
que Deus havia dado para Eva, a mulher do primeiro pecado: “Porei
inimizade entre ti e a mulher, entre a tua
descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. Jesus, o Filho de Maria, com sua
determinação e coragem é quem definitivamente “esmagará a cabeça da serpente” e todos os que como ele ouvirem a
Palavra de Deus e colocarem em prática continuarão a fazer a mesma coisa.
E isto São Paulo fala aos
coríntios: “Sustentados
pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está
escrito: 'Eu creio e, por isso, falei', nós também cremos e, por isso, falamos,
certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos
ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. E
tudo isso é por causa da abundância da
graça para a glória de Deus. Por isso, não
desanimamos”.
Nestes tempos difíceis,
na hora em que o Papa convida a ser uma “Igreja
em Saída” e a ser santos dando o “próprio
testemunho nas ocupações da cada dia, onde cada um se encontra”(GE14) é
natural que as dificuldades se potencializem
e que até muitas pessoas que se dizem religiosas e que até rezam muito
sejam resistentes e insistam numa igreja que fique na sacristia, nos bancos das
igrejas, nas orações destituídas de compromisso social, peçamos que a oração
deste dia e a comunhão que recebemos nos liberte dos maus pensamentos e coloque
a nossa vida na prática do bem, como o padre vai rezar na oração final da
missa: “Ó Deus, agindo em nós pela
Eucaristia, faça curar nossos males, libertando-nos das más inclinações e
orientando nossa vida para a prática do bem”.
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