ESCOLHER
SEM MEDO
Ao
externar minha gratidão a Deus pelo dom da vocação e o exercício do ministério
faço com um exame de consciência a partir das palavras de São Paulo: “Não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo, - pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei” ao longo desses 31 anos tenho consciência de haver
procurado cumprir com seriedade a missão que me foi confiada, entretanto, as
fragilidades humanas nem sempre me permitiram saldar a dívida recomendada na
carta aos Romanos: “o amor é o
cumprimento perfeito da Lei”.
E o amor ao próximo se revela na disponibilidade integral
capaz de abandonar todas as seguranças, vontades e certezas. Para continuar a
tarefa de “servir na alegria e na caridade”
peço que o Senhor me conceda sabedoria e discernimento capaz de amar sem medida
colocando-me inteiramente a serviço da justiça, do amor e da solidariedade.
Recordando o apelo do Papa Francisco na Carta Alegria do
Evangelho, peço oração de vocês para que eu seja livre da tentação de me “fechar em um grupo de elite que não sai a
procura dos que andam perdidos nem das imensas multidões sedentas de Cristo.
Que eu não perca o ardor evangélico” (EG 95), antes que Deus me dê a
coragem que pede o Papa Francisco na mesma carta: “Sonho com uma escolha missionária, capaz de transformar tudo para que
os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a vida da Igreja se
tornem um canal eficiente para a evangelização do mundo atual” (Eg 27).
Isto significa carregar a cruz atrás de Jesus, planejar com
Ele para dar conta de tudo aquilo que nos propomos fazer, daí sim poderei rezar
sempre: “Feliz o homem
que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua
lei! Sua descendência será forte sobre a
terra, abençoada a geração dos homens retos”.
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